terça-feira, 20 de outubro de 2009

Debate produtivo no Vale do Sinos

A semana começou com um encontro promissor entre os candidatos ao PT estadual. Nesta segunda-feira, 19, participei em Canoas do 3º debate que reuniu os postulantes a direção do nosso partido no estado.
Este espaço proporcionou mais uma boa oportunidade para se conversar com a militância sobre o nosso projeto de organização. Falei neste debate que o partido deve ter a capacidade de dialogar com as parcelas da sociedade que já apresentam uma preferência pelos idéias da esquerda, mas ainda não se encantaram com o PT. O Movimento Mensagem ao Partido surgiu para fazer este diálogo com a população e também com a própria militância do PT. Nossa organização necessita de um programa de esquerda capaz de conduzir uma concepção político vitorioso para as eleições de 2010.
O companheiro Olívio Dutra, presidente estadual do PT, na sua fala de abertura, também lembrou o papel que o partido deve ter. Olívio, que foi o melhor governador que o Rio Grande conheceu, ressaltou a necessidade do PT estar unido em torno do mesmo programa de esquerda no próximo período.
Sai de Canoas com um sentimento: a militância petista do Vale do Sinos compreendeu o debate que está sendo apresentado pela minha candidatura e pela chapa Mensagem ao Partido. A maioria das intervenções feitas neste encontro foram de militantes que vão ao encontro das idéias que priorizam uma discussão programática socialista. A mobilização daqueles que acreditam nisso deve seguir em cada debate e espaço de militância. Esta é a nossa tarefa! Vamos seguir a luta, companheiros!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Encontro em Porto Alegre



A fria noite de quinta-feira foi dedicada a um encontro de mobilização para o PED com os filiados da Capital. Ao lado do companheiro Carlos Todeschini, candidato à presidência municipal do PT de Porto Alegre, procurei fazer uma avaliação sobre a evolução do nosso partido, tanto a nível nacional como regional, e defendi, mais uma vez, aquela que creio ser a principal meta do nosso partido para o próximo período: garantir a capacidade de elaboração programática. Nosso maior desafio será capacitar o PT para que não fiquemos atrelados aos governos e submetidos à institucionalidade, garantindo, assim, autonomia para o nosso partido.
O próximo período exige que formulemos um projeto de coesão, capaz de responder a questões cruciais para o nosso Estado, como pedágios, previdência, privatização de estatais, política agrária e tantas outras.

Todeschini também fez uma defesa enfática da retomada do engajamento militante na Capital com o objetivo de reorganizar o PT e de preparar a nossa volta à Prefeitura de Porto Alegre.

O companheiro presidente do PT-Porto Alegre, Marcelo Danéris, igualmente fez uma fala significativa, relembrando o quão importante é o nosso papel na política brasileira: somos um partido de esquerda, socialista, militante e comprometido com as causas sociais. Por tudo isso, temos que recuperar o simbolismo da nossa estrela, tendo em mente os princípios que nortearam o nascimento do nosso PT. Creio que a chapa Mensagem ao Partido simboliza essa retomada de valores e de reconstrução partidária, tendo o companheiro deputado federal José Eduardo Cardozo como candidato à presidência nacional do PT, eu para a Estadual e Carlos Todeschini para o PT da Capital.

Faço questão de frisar, também, que tenho me surpreendido positivamente com o crescimento dos apoios que temos recebido por todo o Rio Grande. É notório o aumento do número de participantes nas nossas plenárias pelo Interior, bem como as manifestações de adesão à nossa candidatura. Foi com satisfação que recebi dos companheiros da Unidade Popular Socialista e do PT de Luta e de Massas a manifestação de apoio ao meu nome para a Presidência Estadual do Partido. Agradeço a confiança e reforço o convite para que todos os petistas participem das plenárias e debates que estamos fazendo pelo Estado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Entrevista em Bagé

Nesta sexta, ao meio-dia, participo do programa da Rádio Difusora de Bagé. No programa Grande Jornal, converso com o apresentador Emanuel Müller sobre o Processo de Eleições Diretas no PT. Além de apresentar as propostas da chapa da Mensagem ao Partido e da nossa candidatura à presidência estadual do PT, vamos defender porque a governadora Yeda deve ser impedida de continuar no governo do Estado.

Atividade em Parobé

Na quarta participei de uma reunião com cerca de 40 militantes petistas da regional Paranhana na Câmara Municipal de Parobé. O debate começou com a disputa política colocada no estado, com o enfrentamento do governo Yeda, e o papel que o PT pode cumprir. Neste momento de investigações, mas também, no que vai se desenrolar dele depois.

O PED é um momento importante de fortalecer o PT para essa e outras disputas. Junto com a eleição de uma nova direção, o partido precisa discutir seu projeto estratégico, a luta política para alcançá-lo, e fazer um balanço da sua intervenção e de seus governos. Já fizemos muito e ainda há muito por fazer. E para fazer, precisamos fortalecer a capacidade do PT de liderança, de dialogar com a população e com os outros partidos.

Os militantes petistas presentes destacaram a importância do interior nessa construção, afirmando que o PT deve apoiar as regionais e valorizar a militância que ali está. Eles têm razão. O estado é grande e plural, isso tem que estar contemplado nas nossas ações e na nossa organização.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O risco de uma farsa, por Raul Pont*

A Assembleia Legislativa instalou uma comissão de 29 deputados para analisar a admissibilidade do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius. Desses, 17 são da base do governo, ou seja, apoiam a governadora, e apenas 12 são da oposição. O governo, portanto, tem maioria na comissão e, pelo que tudo indica, usará essa maioria para evitar uma análise profunda dos indícios que levaram o presidente da Assembleia a aceitar a tramitação do pedido de impedimento. Este fato nos causa estranheza e indignação, sentimentos que são compartilhados com os deputados Raul Carrion (PC do B) e Gilmar Sossela (PDT), coautores dessas linhas.

Vejam que estamos, nesse momento, analisando se é admissível ou não permitir que o processo de impeachment siga tramitando no parlamento. Ainda não estamos julgando. A pergunta que a comissão precisa responder é se existem dúvidas sobre os vínculos da governadora com as fraudes ou não. Se essa pergunta for dirigida para qualquer cidadão do Estado, a resposta será óbvia: as dúvidas estão expostas publicamente desde, pelo menos, novembro de 2007, quando veio a público o desvio de recursos públicos no Detran.

Ora, não apenas assessores muito próximos da governadora estão envolvidos com as fraudes, muitos deles respondendo judicialmente sobre os desvios de recursos, mas também ela própria é citada em diálogos telefônicos interceptados e nos depoimentos de alguns dos principais protagonistas dos crimes contra o erário. Mesmo a aquisição da casa onde mora se mantém, até hoje, em uma nebulosa incriminadora, com versões que mudam conforme novos fatos vêm a público.

Esses fatos, por si, já seriam suficientes para que os deputados reconhecessem que existem dúvidas e que essas dúvidas deveriam, para o bem da legitimidade do próprio governo, ser sanadas por uma investigação séria da Assembleia Legislativa. Mas existem outros, muito mais sólidos, que estão lá, depositados nas informações sigilosas que certamente orientaram a decisão do Ministério Público Federal, que a incluiu na ação de improbidade, na decisão da juíza, que aceitou a denúncia e a tornou ré, e na própria decisão do presidente da Assembleia que, informado de todas as provas, aceitou a tramitação do processo no parlamento.

Nada disso, entretanto, parece interessar à maioria governista na comissão. Sem qualquer escrúpulo, impuseram uma escolha excludente do presidente e do relator da comissão, o primeiro, Pedro Westphalen (PP), líder do governo, e a segunda, Zilá Breitenbach, presidente estadual do PSDB, o mesmo partido da governadora. Agora, querem apresentar um relatório sem qualquer oitiva e sem nenhuma diligência. Como se vê, articula-se mais uma fraude, agora para salvar a governadora, mesmo que sob o risco de diminuir ainda mais a parca legitimidade política dos deputados da base governista.

* Publicado no Jornal Zero Hora, 5/10/2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Almoço em Alvorada

Neste domingo, 4, tivemos a oportunidade de participar de um almoço em Alvorada, que reuniu cerca de 250 companheiros e companheiras que se identificam com a nossa Mensagem ao Partido. Com a presença da colega de bancada, deputada Stela Farias, de vereadores e vereadoras da região, fizemos mais um grande ato de demonstração da força e do vigor do nosso Partido.

Esse é o objetivo da candidatura e da nossa chapa neste PED: aproveitar cada momento para organizar o debate, mobilizar a militância para, no dia 22 de novembro, com uma votação expressiva, o PT possa dar mais uma vez um exemplo de democracia e participação na política.

Reunião em Rio Grande

Neste sábado, 3, pela manhã, realizamos uma reunião muito boa em Rio Grande. Na sede do PT tivemos a oportunidade de conversar com companheiros e companheiras sobre os desafios do nosso Partido no próximo período. Sabemos que está nas mãos da militância definir a direção do PT que será responsável pela condução do processo eleitoral do ano que vem. Temos, aqui no RS, uma dupla tarefa: eleger o terceiro mandato presidencial do PT e reconquistar o governo do Estado para um segundo governo democrático popular.

Logo à tarde os jornais divulgavam uma nova pesquisa do Ibope para o governo do Estado. Nós, da esquerda, sabemos que não devemos nos pautar unicamente pelas pesquisas. Devemos entendê-las como uma fotografia do momento. E neste momento, o ocmpanheiro Tarso Genro aparece em primeiro lugar em todos os cenários. Isso demonstra que a população gaúcha reconhece o trabalho que vem sendo realizado pelo governo Lula e a atuação da nossa bancada na Assembléia Legislativa.

Mas o que chama mais atenção na pesquisa do Ibope é que a governadora Yeda perde as eleições em todos os cenários, numa demonstração evidente de que seu governo está reprovado pelos gaúchos e gaúchas. Cabe lembrar que Yeda Crusius não governou sozinha nestes três anos. Teve fortes aliados, no bloco que lhe dá sustentação na Assembléia. Alguns, no ano que vem, tentarão lavar as mãos e se apresentar como alternativa. Para estes, um recado: não duvidem da inteligência do povo gaúcho.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Debate em Pelotas: Crise no Governo do Estado

Nesta sexta, 2, às 19h, na Câmara Municipal de Pelotas, participo do debate sobre a Crise no Governo do Estado. A atividade é promovida pelo vereador Ivan Duarte, do PT.

Pra unir o PT e governar o Rio Grande

O PED deste ano tem tarefas especiais. A primeira delas é, nos 30 anos do nosso partido, eleger uma nova direção capaz de reconduzi-lo à presidência da República – desta vez, sem Lula na disputa. Vamos militar para eleger a companheira Dilma, aprofundar as mudanças encaminhadas em quase 8 anos de Governo Lula e avançar na democratização do país, na distribuição de renda, no combate às desigualdades, na consolidação da soberania nacional e da integração latino-americana, na perspectiva da revolução democrática.

No Rio Grande do Sul, que já tivemos a chance de governar uma vez, a conjuntura é de crise profunda. O programa neoliberal e antipopular vem sendo aplicado à risca no nosso estado. A política de privatizações, de terceirizações, de desmonte do serviço público, a criminalização dos movimentos sociais e o Estado como instrumento de manutenção do poder das elites são os fundamentos do “novo jeito de governar” apresentado pelo PSDB e seus aliados.
Pra completar, a crise política aberta no estado não tem precedentes. As ações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que aqui foi montado um poderoso esquema de corrupção, que assaltou os cofres públicos para benefício privado de integrantes do governo estadual – incluindo a governadora. O PT tem sido um dos protagonistas desse enfrentamento, em manifestações políticas de seus dirigentes e parlamentares, na ação da bancada e na mobilização dos movimentos sociais.

Mas é preciso mais. Em 2010, é preciso derrotar o governo tucano e seus aliados, como o PMDB, que tem dado integral apoio ao governo Yeda. É preciso construir uma frente de partidos comprometidos com a ética, com a transparência, com a democracia, com os setores populares e com a classe trabalhadora para fortalecer a pré-candidatura do companheiro Tarso Genro ao governo do estado, capaz de indicar um programa de transformação para o Rio Grande do Sul. É preciso reforçar a nossa identidade política e programática e mostrar que ela é mais atual do que nunca para responder às demandas dos gaúchos e gaúchas, após dois governos marcados pelo descaso e pelo desprezo à participação popular.

Para isso, precisamos de um partido forte, unido e com muita capacidade de mobilizar os toda a sociedade gaúcha em torno das nossas idéias. E é para cumprir essas tarefas especiais que apresentamos a candidatura de Raul Pont para presidente estadual do Partido dos Trabalhadores.